Julguei ver nos olhos de alguém
a imagem desfocada do prazer.
Confusão decrépita, mas pueril,
de um corpo que é já de ninguém.
Frágil boca
que não beija.
Torcidas mãos
que não tocam.
Coração cansado,
dolente, quase parado.
Afiguro-me de ti
prenhe do todo,
que és tu e eu.
Agora acreditas?
Nenhum de nós
MORREU.
Francisco Mota, Agosto de 2010

a imagem desfocada do prazer.
Confusão decrépita, mas pueril,
de um corpo que é já de ninguém.
Frágil boca
que não beija.
Torcidas mãos
que não tocam.
Coração cansado,
dolente, quase parado.
Afiguro-me de ti
prenhe do todo,
que és tu e eu.
Agora acreditas?
Nenhum de nós
MORREU.
Francisco Mota, Agosto de 2010

2 comentários:
Simplesmente LINDOOO o :
"Afiguro-me de ti
prenhe do todo,
que és tu e eu."
Bjo
Muito, muito bonito... pura emoção.
Beijokas.
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